Latest Entries »

Quem são os Elementais

Os elementais são pequenos seres, considerados os primos dos anjos, que protegem a natureza. Sua missão é estimular as forças do universo e governar os 4 elementos : Fogo, Ar, Água e Terra. Assim como os anjos protegem os seres humanos, eles protegem as plantas e os animais.
Estão sempre trabalhando para que a natureza funcione mecanicamente e, quando isto ocorre, eles assumem seu aspecto real, aparecem como pontos luminosos ou pequenas luzes coloridas no ar.
Os elementais podem assumir qualquer forma, num piscar de olhos, mas ao se fazerem visíveis, geralmente assumem as formas e padrões humanos de camponeses medievais, por causa da Egrégora ( forma de pensamento ) que se criou em torno deles. Na realidade, eles ficam felizes em assumir uma forma que já existia.
Os pesquisadores afirmam que alguns elementais se parecem muito com os habitantes da antigua e extinta lemúria. Carregam ferramentas, bastões, grinaldas, cinturões e podem aparecer das mais variadas formas. Isso só vai depender da imaginação da pessoa que os vizualiza.
Os protetores dos elementos estão divididos em grupos de acordo com o seu domínio e são eles : Silfos, Salamandras, Ondinas, Gnomos, Duendes, Elfos, Dríades e Fadas.
  SILFOS
Governam os elementos do ar e estão presentes nos ventos e nas tempestades, o seu Rei é "Paralda" . São seres sábios que adoram as ciências e estão associados à inteligência e responsáveis pela tranquilidade. Para pedir sua proteção, caminhe com passos lentos, inspirando e expirando o ar, sem prepcupação. Deixe seu corpo relaxado e pense no pedido que quer ver realizado. Faça esse ritual durante o dia e use roupas claras.
 
  SALAMANDRAS
Governam os elementos do fogo, estão associadas ao Sol e relacionadas à criatividade, o seu Rei é "Djinn". São seres que favorecem a saúde, promovendo a cura de doenças e o bem estar em geral. Para pedir sua proteção, à noite, acenda uma vela em qualquer lugar de sua casa, menos no banheiro. Sua cor preferida é o vermelho, vista uma roupa dessa cor, olhe fixamente para a chama da vela, enquanto faz o seu pedido.
 
  ONDINAS
Governam os elementos da água, seu Rei é "Niksa", a maioria são do sexo feminino, são muito belas e conhecidas como ninfas. Estão presentes em mares, rios, lagos e cachoeiras. Se precisar de ajuda em relação ao amor, vá até um desse locais, no final da tarde, use roupas claras e faça o seu pedido, com fé ele será atendido.
 
  GNOMOS
Governam os elementos da terra, o seu Rei é "Ghob". Protegem as pedras e os minérios e representam a energia do corpo. Se quiser entrar em contato com eles, caminhe a noite com os pés descalços na terra, e faça o seu pedido do fundo do coração. Se tiver problemas com dinheiro são eles que poderão ajudar.
 
  ELFOS
São encontrados nos bosques, nas algas de beira mar e nas gramas. Costumam ser mau-humorados, principalmente quando as pessoas causam algum mal ao ambiente que estão protegendo, portanto pise na grama com cuidado, não arranque musgos e líquens. Se você encontrar um cogumelo, provavelmente um Elfo o terá plantado.
 
  DUENDES
Estão nas florestas e nos jardins, e são os protetores do reino vegetal. São tidos como brincalhões, jogam coisas para o alto e gostam de pregar peças nos humanos escondendo seus objetos. Se você se perder num bosque, ah! foi um duende que te enganou, prometa-lhe um presente ( uma fruta, uma pedra, um anel, etc ) e encontrará o caminho. Atenção não se esqueça de cumprir com o que prometeu, senão ele ficará zangado.
 
  DRÍADES
Esses elementais moram nas árvores, são seres muito idosos e zangados, principalmente com quem maltrata as árvores, suas protegidas. Não gostam de lenhadores, se você precisar cortar uma árvore na floresta, peça licença aos Dríades, prometendo plantar uma muda nova, para cada árvore que cortar, assim estará fazendo as pazes com eles, mas cumpra com o que prometeu, senão ele mandará uma praga de cupins para sua casa.
 
  FADAS
A palavra fada deriva do latin, "Fata", que significa o destino individual do homem, geralmente representado por uma mulher. São elementais femininos que fertlizam as plantas e protegem as flores e animais, ( com exceção dos coelhos, que costumam colocá-las em situações embaraçosas ). Durante a época em que as sementes estão germinando, as fadas cuidam da nova planta com todo carinho, então elas cantam e dançam, e nessa época, podem ser vistas com muita frequência. Para entrar em contato com as fadas, distribua plantas por toda a casa e fique atento, quando menos esperar, elas se manisfestarão para você. Aproveite para conversar, pedir conselhos, e aguarde as respostas através dos sinais da natureza.
 

Fonte: www.magiadourada.com.br/ elementais.html

REAÇÃO DOS ELEMENTAIS

Os inocentes seres, conhecidos como Elementais captam as vibraçoes dos humanos e os imitam. Se estas vibraçoes são de desarmonia , eles  manifestam desarmonia.

PEQUENO COMENTÁRIO SOBRE O REINO ELEMENTAL

O Reino elemental aprende a controlar a energia através do pensamento, mantendo um determinado padrão ou molde/ matriz.

Os elementais evoluem desde os seres microscópios a Construtores das formas. Eles exteriorizam toda forma, incluindo os corpos humanos, montanhas, rios, etc ; eventualmente alcançam o estado de um poderoso Elohim ou uma Veladora Silenciosa.

Elemental quer dizer "Mente de Deus" El (Deus)mente (mente).

Os ELOHIM – Grandes e Poderosos Construtores de Formas mais elevadas como sistemas de mundos, planetas etc.

ESPIRITOS DA NATUREZA – São seres que animam as coisas menores da Natureza, como flores, frutos, folhas das gramas, rochas etc;

ALMAS-GRUPO – São seres evoluídos (nem sempre do reino elemental) que dirigem e proporcionam a evolução de uma determinada espécie animal ( por ex.: Alma-grupo das abelhas)

SERES ELEMENTAIS DOS QUATRO ELEMENTOS – São os seres que vamos tratar aqui com extrema seriedade. Eles pertencem e evoluem dentro de um elemento seja terra, ar, água, ou fogo. Eles exteriorizam as formas, controlando a energia, a matriz, o padrão dessa forma.

Os Senhores da Água, da Terra, do Fogo, e do Ar, também são conhecidos pelos nomes de Elohims ou os Senhores dos Elementais.

Os ELOHIM – Grandes e Poderosos Construtores de Formas mais elevadas como sistemas de mundos, planetas etc.

Para quem não está familiarizado com este nome basta saber que são os seres responsáveis pelos quatro elementos água, terra, fogo e ar.

Os Elementais, normalmente se apresentam àqueles que possuem uma maior sensibilidade para poder vê-los, na forma que imaginamos que eles sejam.

Um exemplo disso é que as informações que temos sobre os Elementos da Terra – os Gnomos – é que são uns homenzinhos de mais ou menos 30cm de altura, possuem barbas compridas, etc… Por que se nos apresentam assim? Porque eles vão ler a nossa mente, processar a imagem de produzimos à respeito deles, e assim eles irão se apresentar à nós.

Em cada região, os Elementais irão se apresentar de uma forma diferente, como por exemplo na Europa. As mulheres tem a pele clara, cabelos loiros e olhos azuis, portanto as Ondinas que são os Elementais da Água, irão se apresentar dessa forma, bem diferente da Iara (Brasil), que também é uma Ondina, mas com aparência de uma Índia, assim como as pessoas do interior, vêem o Saci-Pererê, que na realidade é um Gnomo.

Mas o mais importante não é a aparência deles, e sim sabermos preservá-los perto de nós. São criaturas doces, maravilhosas, que podem nos ajudar, e muito, a todo momento, desde que sejamos puros, honestos e sensíveis, adoram ser tratados com muito amor e carinho, e ganhar presentes.

Fonte: http://www.oldreligion.com.br/

O Reino Elemental está na base da corrente evolutiva da Terra e trabalha em estreita colaboração com o reino dévico que, sob certos aspectos intermedeia o seu relacionamento com todo a vida planetária. O éter está intimamente ligado a esse reino, que se constitui de forças inerentes à substância mesma dos níveis de consciência e por isso está presente em todo o cosmos , nas diferentes etapas da sua manifestação, embora tenha maior relevo nas fases de materialização, no arco descendente do processo evolutivo. Quando estimuladas para o cumprimento das tarefas, essas forças tomam a forma de seres. Devido à atual densidade da terra, a humanidade pouco sabe a respeito desse reino, apesar de ter alguma notícia acerca dos elementais da terra, da água, do fogo e do ar. No ciclo vindouro lhe será dado maior conhecimento sobre ele.  

 

ELEMENTAIS

Forças das substância-vida dos planos de existência do universo. Esses seres elementais são gerados dos elementos da Natureza: terra, água, fogo, ar e éter, mas quanto mais próximos dos mundos abstratos, de modo mais límpido refletem o que lhes é imanente.

Deus, por interferência amorosa de Seres de Luz que trabalham de forma a unificar os universos em nome do Amor Divino, concedeu a três Reinos, paralelamente, a oportunidade de evolução. Estes três Reinos são: Elemental, Angélico e Humano.
Elementais são os dinamizadores das energias das formas na Natureza.
O Reino elemental aprende a controlar a energia através do pensamento, mantendo um determinado padrão ou molde/matriz.  

Os elementais evoluem desde os seres microscópios a Construtores das formas. Eles exteriorizam toda forma, incluindo os corpos humanos, montanhas, rios, etc.; eventualmente alcançam o estado de um poderoso Elohim ou uma Veladora Silenciosa.

Os seres dos Elementos foram criados para servir à humanidade, através de seu próprio trabalho específico. É pelo esforço e pelo uso de sua vida que esses seres nos suprem com as vestes de carne que usamos, com a água que bebemos, com o alimento tão abundantemente fornecido; com o ar que respiramos e com todas as coisas de que necessitamos para sustentar-nos na Terra. O Plano Divino de Vida providencia para que o homem seja servido com AMOR e, em troca, retorne AMOR, GRATIDÃO e BÊNÇÃOS aos Seres Elementais.

São os pensamentos e sentimentos ruinosos da própria humanidade os causadores de todas as expressões destruidoras apresentadas por esses elementais em forma de furacões, vendavais, ressacas, terremotos. Todas as avalanches da Natureza são, meramente, uma tentativa dos seres elementais de projetar PARA FORA, a impureza e discórdia que o homem tem imposto ou depositado sobre eles-esses abnegados seres que vos vem servindo por milhões de séculos.
A matéria usada, que é depositada dentro da terra e das águas, a energia impura que se espalha no ar, causam uma pressão de criações humanas, não somente no próprio homem, como também no Reino Elemental.

Em geral esses entes são desfeitos ao concluírem sua tarefa, mas alguns subsistem até que, por não estarem vivifivados pelo impulso que os criou, se “dissolvam” em sua substância  de origem. Há seres elementais constituídos artificialmente pelo homem (encarnado ou não), ou por outras entidades autoconscientes, por meio da força do pensamento ou do desejo. Chegam a atuar no plano físico-etérico, às vezes interferindo positiva ou negativamente no trabalho dos devas. Essas criações do psiquismo humano serão dissolvidas pela lei da purificação e, no próximo ciclo planetário, os membros desta humanidade, por estarem em contacto com a própria mônada, poderão colaborar de modo mais efetivo com o Plano Evolutivo. A maior parte dos seres elementais com que o homem se relacionou até hoje foram os da terra e os da água. Estes respondem a estímulos do plano astral, ao passo que os do ar e do fogo tem maior sintonia com a energia elétrica mental. Como os seres elementais são corporificações da substâncias dos mundos das formas, estão sujeitos a impulsos involutivos, devido às forças caóticas profundamente infiltradas nos planos materiais na presente fase da Terra. Sua participação em trabalhos de magia engendrados pelo homem evidencia esse fato. A elevação da consciência humana dissipará as ilusões que em grande parte tem caracterizado o seu contacto com os elementais. Assim, o relacionamento com esses seres, ainda misteriosos para a maioria, advirá do conhecimento espiritual e perderá a conotação fantasiosa e em certos casos utilitarista que lhe foi atribuída. As leis que ordenam as combinações de átomos e moléculas são reflexos das que regem as inter-relações das forças elementais. Uma das implicações negativas das experiências com energia atômica empreendidas pela ciência moderna é o desequilíbrio do reino elemental, base da manifestação deste universo planetário. Todavia, em geral, os que insistem nessas ações destruidoras consideram a vida dinâmica e pulsante do reino elemental produto da imaginação. O contacto consciente da humanidade futura com os elementais deve dar-se por intermédio do reino dévico, e não diretamente. 

A história nos conta sobre esses seres, desde a mais remota antiguidade. E, os antepassados de toda a humanidade legaram inúmeros relatos a respeito dos mesmos.
No início, nos primórdios da humanidade, os seres da natureza, encarregados de cada elemento, cuidaram para que tudo fosse feito com exatidão e ordem:

a)- ATerra ainda numa massa de gases de matéria incandescente radioativa, coube aos elementais do fogo executarem seu trabalho;

b)- Na época dos grandes ventos, os elementais do ar, zelaram pela evolução desses gases de modo a tornar o ambiente apto a receber formas de vida:

c)- Quando esses gases se precipitaram sobre a água, os elementais da água modificaram o aspecto denso desse líquido;

d)- Então, iniciou-se a solidificação, surgindo aos poucos os continentes que foram fertilizados pelos elementais da terra.

Como vemos, a criação representa um todo inseparável, formando uma corrente cujos elos não podem ser rompidos, se não quisermos provocar uma catástrofe de caráter irremediável.

A hierarquia cósmica é similar à hierarquia atômica. Os seres cósmicos de luz se manifestam pela primeira vez na Ordem dos Elohim, na forma de elementais do fogo, do ar, da água, e da terra. São eles :

Do fogo, as Salamandras que guardam os mistérios e segredos do elemento fogo, que correspondem ao plano ou corpo etérico.  Precisamente a que ponto o fogo físico, indefinido e difícil de controlar, se transforma em fogo sagrado do plano etérico, é ensinado pelo espirito santo de Deus, observado pelo coração sagrado dos santos, levemente tocado por cientistas nucleares, mas firmemente seguro nas mãos das Salamandras.
Do ar, as Sílfides que servem o domínio dos céus, da purificação do ar, e do sistema de pressão do ar. Isto tudo é percebido nas mudanças alquímicas do tempo e ciclos de fotossíntese e precipitação.  Estes elementais do ar, são mestres, que expandem e contraem seus corpos de ar de níveis microcósmicos a macrocósmicos, sempre mantendo a chama para o reino da mente, que corresponde ao plano ou corpo do ar.
Da água, as Ondinas que fazem um trabalho sério com os oceanos, rios, lagos e pingos de chuva, que fazem sua parte na reformação do corpo físico da terra e do ser humano. As Ondinas governam os ciclos da fertilidade e do elemento ou corpo da água.
Da terra, os Gnomos que servem no plano físico, bem atrás do véu ou espectro da visão comum, sendo possível vê-los de relance, e pensar que tem certeza de ter visto algo. Os Gnomos governam e preservam o corpo da terra ou físico, mantêm o equilíbrio das forças naturais do planeta e vêem que todas as necessidades diárias de todos os seres vivos sejam atendidas. É o Gnomo que faz com que um animal que está com sede no deserto caminhe em direção à água que procura; mesmo que morra na busca, o animal sempre está na direção certa. O animal que esta com sede só pensa na água. "Eu quero água, eu quero água, eu quero água, eu quero água,….." ele não questiona se está em um deserto ou não, sendo assim levado pelo gnomo para a água. O homem é que questiona tanto que acaba  por ir na direção oposta, levado por seres sem luz que vem para sugar toda a sua energia. 

Após a educação e vivência, como elementais do fogo, do ar, da água e da terra, os seres de luz, assim como os seres atômicos, tem uma evolução natural de sua consciência, evoluem para seres angelicais, onde poderão continuar seu crescimento na hierarquia cósmica.  

Fonte: http://www.caminhosdeluz.org/A-123.htm 

Merlyn

Esta mensagem eu recebi do SubMerlyn, achei tão linda e tão profunda que decidi compartilhar com todos vocês que visitam o Mundo Místico, que nada mais é do que o mundo daqueles que possuem "uma imensa vontade de caminhar"

 

Falando sobre Mago Merlyn
 
 

Mago Merlyn 


 
De onde sou?
 
Sou de todos os lugares e de lugar nenhum…
 
Sou de onde nascem os sonhos e as fantasias…
 
De onde brotam as dores e as alegrias…
 
Sou da água, sou do fogo, sou do vento…
 
Sou do espaço, sou da terra, sou do tempo…
 
 

 

O que faço?
 

Eu bebo os sonhos, e devoro ilusões…
 
O meu alimento, é a beleza do pensamento…
 
Minha alegria, é a magia da fantasia…
 
Na magia, posso sonhar…
 
Se posso sonhar, posso fazer…
 
Se posso fazer, posso vencer…
 
Se posso vencer, posso sonhar ainda mais…
 
Pois sem meus sonhos…
 
Sou um mago sem magias…
 
Sou um poeta sem poesias…
 
 

O que busco?
 
Uma alma pura…
 
Uma mente aberta…
 
Um coração livre…
 
Um corpo quente…
 
Um sorriso doce…
 
Um olhar sincero…
 
Uma estrada longa…
 
E uma imensa vontade de caminhar…
 
 

 

 

http://spaces.msn.com/members/sub2907/

 

 

 

Sábio é aquele que se esforça para purificar seu próprio mundo e para fazer amizade com os Seres da Natureza, derramando Amor, Gratidão e Bênçãos
sobre aqueles que delicada e incessantemente servirão a humanidade,
se ela desejar proteção em tempo de crise

 (Serapis Bey)

 

Lua

A Lua

Os homens começaram a observar a Lua nos primórdios da Humanidade, a famosa representação da Grande Mãe com data de 20.000 a.C encontrada na França que mostra a Deusa segurando um chifre de bisão com treze entalhes, correspondente as treze lunações de um ciclo solar. Diferente da constante presença do Sol, a Lua mostra mutantes aparições com suas faces diversas e sua Luz misteriosa fascinam e intrigam os homens que habitam toda a terra.

Muitos povos da antiguidade, comungavam do fascínio e da reverencia pela Lua. Havia um elo que ligava a Lua a fertilidade, quando deixaram de ser coletores a humanidade começou a perceber que em algumas lunações a Terra era mais fértil, e as mulheres tinham influência da Lua em seu ciclo menstrual.Essa ligação direta das mulheres coma Lua as fizeram durante muito tempo serem sacerdotisas, curandeiras, profetisas, guardadoras dos calendários, conselheiras sobre as datas corretas para os plantios, colheitas e caçadas.

Os ciclos Lunares eram a maneira mais fácil de marcar a passagem do tempo. Com um padrão rítmico a Lua formou a semana de sete dias e o mês de vinte e oito dias, equivalente ao ciclo menstrual da maioria das mulheres, um mês durava de uma Lua Nova até a seguinte, cada quarto durava uma semana e treze lunações formavam um ano.

Cada lunação era nomeada de acordo com suas características, aparência, qualidades, nomenclatura esta mantida até hoje pelos povos Nativos principalmente entre os índios norte-americanos (xamãs). As mudanças ocorridas nos corpos das Mulheres eram ditas como imitação das fases da Lua. Existe um calendário especial de rituais lunares.

Desde tempos imemoriais, as bruxas e feiticeiras têm sido retratadas no imaginário popular como mulheres velhas, feias e más. Para muitas pessoas, porém, essa é uma visão distorcida e estereotipada que jamais correspondeu à realidade, tendo sido resultado de séculos de repressão judaico-cristã, que promoveu a perseguição, tortura e execução de milhares de mulheres (e também de muitos homens) acusadas de bruxaria.
As temidas bruxas medievais seriam, na verdade, simples mulheres camponesas, que por viverem em intenso contato com a natureza, eram conhecedoras das ervas medicinais, que podiam tanto curar como também matar. Conheciam as ervas abortivas e contraceptivas, o que as permitia exercerem livremente sua sexualidade, fato que por si só já era considerado crime e pecado. Possuiam uma cultura pré-cristã, e a crença em deusas e deuses pagãos, sendo por isso identificadas como hereges pelas autoridades eclesiásticas.
As raízes da bruxaria remontam ao período paleolítico – 100.000 a 10.000 a.c. – quando a humanidade cultuava os aspectos de fertilidade e fecundidade da Mãe Terra, aquela que gera a vida. Para os povos do paleolítico, a Terra era sagrada e misteriosa, pois dela nasciam os grãos, os frutos, os animais e os humanos. O papel do homem na fecundação ainda era totalmente desconhecido, e por isso a mulher era vista como um ser mágico, digno de profundo respeito e admiração, pois, como a Terra, era por si mesma capaz de gerar e nutrir a vida. Acredita-se que nessa época a humanidade vivia em comunidades matrilineares, onde havia, sobretudo, uma profunda igualdade entre os sexos, anterior às desigualdades de gênero impostas socialmente.
O aspecto feminino teria sido, então, divinizado, estabelecendo-se assim o culto da Deusa, a grande mãe, que consistia basicamente de ritos e símbolos de fertilidade. Através de danças mágicas, transes xamânicos e desenhos de animais em grutas e cavernas, assegurava-se a fecundidade das espécies humana e vegetal. Já o aspecto masculino era representado por um Deus Cornudo, o senhor das caçadas e das coisas selvagens.

.Com o passar dos séculos, o surgimento das sociedades patriarcais impôs a necessidade de uma crença que assegurasse a dominação masculina. O culto da Deusa foi aos poucos sendo suprimido pelas religiões judaico-cristãs, que enfatizavam a existência de um único Deus masculino, e destinavam às mulheres um papel subalterno. A perseguição aos seguidores da Deusa começou lentamente, chegando ao ápice na idade média, quando a Igreja Cristã assumiu totalmente sua misoginia (aversão ao sexo feminino) levando-a ás ultimas conseqüências: a Inquisição. Estima-se que entre quinhentas mil e nove milhões de pessoas – das quais oitenta por cento eram mulheres – foram mortas nas fogueiras da Inquisição. As principais vítimas eram portadores de deficiências físicas ou mentais, homossexuais, artistas, livres-pensadores, parteiras e curandeiras, e todas as mulheres jovens e idosas que fossem independentes da autoridade masculina.
Após o fim das perseguições, no século XVIII, a chamada "era das luzes", a atitude para com a bruxaria basicamente se inverteu. O que antes era punido pela Igreja com tortura e morte passou a ser desacreditado pelo racionalismo científico emergente. Apenas no final do século XIX, com o nascimento da antropologia, é retomado o interesse pelo pensamento e praticas mágicas, considerados como a forma mais antiga de experiência espiritual da humanidade.
Sir James Frazer, com a publicação de O Ramo Dourado, coletânea de magia, mitologia e folclore universal, faz com que diversos antropólogos e folcloristas voltem seus interesses para a questão da magia.
Influenciada pela obra de Frazer, a antropóloga Margaret Murray lança, em 1921, o célebre livro The Witch Cult In Western Europe, no qual relaciona os sabbats – assembléias de bruxas – descritos nos processos inquisitoriais , com os antigos ritos pagãos de fertilidade que, tendo sobrevivido na Europa até a idade moderna, teriam sido distorcidos pela mentalidade católica, transformados em "culto ao demônio".A maioria dos estudos sobre magia e feitiçaria, entretanto, trata o pensamento mágico como característica exclusiva de povos "primitivos", ou de grupos considerados marginais nas sociedades, tais como os pagãos europeus, os povos africanos e indígenas. Na maioria das vezes, a análise parte da perspectiva do "colonizador". No caso particular da feitiçaria medieval, por exemplo, as pesquisas historiográficas baseiam-se quase que exclusivamente em documentos e processos inquisitoriais, assumindo assim o ponto de vista dos perseguidores, dedicando pouco ou nenhum interesse às crenças e práticas dos perseguidos, como demonstra o historiador italiano Carlo Ginzburg em História Noturna. Segundo ele, as antigas crenças pagãs são tratadas pela maioria dos estudiosos como simples superstições, esquisitices, fantasias, histeria feminina. Influenciados pelo funcionalismo antropológico, tais estudos não procuram entender a dimensão simbólica das crenças.

Em 1951, com a queda das últimas leis anti-feitiçaria na Inglaterra, famílias e grupos pagãos – chamados de covens – que preservaram as antigas tradições, passando-as secretamente de geração à geração, começam a reaparecer socialmente, divulgando essa antiga cultura, agora adaptada para o século XX.
Nesse contexto, o ressurgimento da bruxaria ocorre em grande parte devido à influência dos movimentos contra-culturais, ecológicos e feministas. A contracultura, movimento de caráter fortemente libertário, questionava radicalmente os valores da cultura ocidental, especialmente o racionalismo científico predominante. Se por um lado expressava-se a insatisfação e oposição à cultura vigente, buscava-se, por outro lado, novas formas de pensamento e relacionamento com o mundo, tanto nos campos político e científico, como também nos campos culturais, artísticos e espirituais.
Essa ligação entre contracultura e bruxaria reflete-se em seu caráter individualista e libertário, uma vez que sua característica mais marcante é a inexistência de hierarquias, dogmas, mandamentos, livros sagrados ou líderes religiosos. A diversidade cultural e a criatividade individual são a base de todos os trabalhos mágicos. A bruxaria incorpora elementos provenientes de diferentes culturas, desde grupos caçadores e coletores pré-históricos até sociedades indígenas e africanas contemporâneas, passando pelo paganismo indiano, egípcio, grego, romano, celta, etc. Sua diretriz básica é faça o que quiser, desde que não prejudique ninguém.
Existem, entretanto, alguns princípios comuns às suas diferentes tradições culturais. São eles: a imanência, a ligação e a comunidade. Imanência significa que todo ser vivo da terra, que a natureza, a cultura e a vida em toda a sua diversidade são manifestações da Deusa, sendo portanto, sagrados. A ligação é a compreensão de que todos os seres do cosmo se inter-relacionam, vivendo em interação como parte de um único organismo vivo. A visão de comunidade significa que na bruxaria não se aspira à salvação individual, mas sim às transformações coletivas da cultura e da sociedade. A comunidade pagã integra não somente as pessoas, como também os animais, as plantas, o solo, as águas e o ar.
Atualmente, muitas bruxas envolvem-se em lutas políticas, ecológicas e sociais, reivindicando igualdade entre os sexos, respeito e cuidado com a Terra e com seus habitantes. Como uma cultura pagã, ou seja,ligada à terra, a bruxaria possui como prioridades a responsabilidade e o comprometimento com a natureza e todas as suas manifestações; e a necessidade de se construir novos modelos de cultura, não mais baseados em relações de poder, como atualmente é feito em nossa sociedade ocidental, cristã e patriarcal, onde há o domínio da economia sobre a natureza, do homem sobre a mulher, dos ricos sobre os pobres, e de Deus sobre a humanidade. A identidade de uma bruxa, portanto, não se constrói apenas através da realização de feitiços e rituais, nem do culto a deusas e deuses, mas sim através de um modo de vida alternativo e consciente, de uma filosofia pagã ativa que incentive formas radicalmente novas de pensamento e ação para a transformação da sociedade em que vivemos atualmente, pois para que ocorram mudanças sociais efetivas, os mitos e símbolos de nossa cultura devem ser transformados.

Fonte: www.cosmicadesign.com.br/ etno/bruxas/bruxas.htm

Uma Bruxa é assim: Estranha Gente

É gente de conteúdo interno que transcende a compreensão com os dois pés no chão da realidade. É gente humilde, simplória. É gente que tem idealismo na alma e no coração, que traz nos olhos a luz do amanhecer e a serenidade do acaso. Ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago. É gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais. Admira paisagens. Poeira traz lembranças de chão curtido de sonhos passados. Escuta o som dos ventos. Dança a dança do mundo pelo simples prazer de dançar. É gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si. Emoções que fluem naturalmente dentro de seu ser! É gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam. Gente que semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e que sempre aprende, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto. É gente muito estranha as Bruxas. Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. Gente que fala com plantas e bichos. Dança na chuva e alegra-se com o sol. Cultuam a Lua como Deusa e lhe fazem celebrações… Eh!!Gente muito estranha essas Bruxas. Falam de amor com os olhos iluminados como par de luas cheia. Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, com a mesma energia das grandes marés, que vão e voltam em uma harmoniosa cadência natural. Apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentores suas lágrimas e sofrimentos. Amam como missão sagrada e distribuem amos com a mesma serenidade que distribuem pão. Coragem é sinônimo de vida, seguem em busca dos seus sonhos, independente das agruras do caminho. Essa gente, vê o passado como referencial, o presente como luz e o futuro como meta. São estranhas as Bruxas! Acreditam no poder feminino, estão sempre fazendo da maternidade a sua maior magia e através da incessante luta pela paz chegam à divindade de existir pelo amor da Grande Mãe, a natureza. Da mesma forma que produzem um belíssimo visual, de elegância refinada como as raias da vaidade, se vestem como verdadeiras Bruxas medievais a caminho do patíbulo. Iluminam de beleza e jovialidade o corpo físico com habilidade mágica e com facilidade transforma-se, permitindo-se um sóbrio aspecto de velha senhora, a depender da lua nos seus espíritos… Cultuam as sagradas tradições como forma de perpetuar al leis que regem o universo, passam de geração para geração a fonte renovadora da sabedoria milenar. São fortes e valentes, ao mesmo tempo humildes e serenas. São leoas e gatinhas, são muito estranhas as Bruxas. Com a mesma habilidade que manuseiam livros codificados, o fazem com panelas e vassouras… São aventureiras e criam raízes, dançam rock, valse e polka, danças sagradas, e inventam o que precisa ser inventado. Criam e recriam. Contam contos e histórias de fadas, e carochinhas, contam suas próprias histórias… Falam de generosidade e de todas as deidades em exercícios constantes, buscam a plenitude como propósito… Interessante essa gente, essas Bruxas. Se obrigam a tarefas, de evoluir, de amar e dividir…falam de desapego em plena metrópole, em meio às tecnologias.
Cantam mantras e músicas populares, mas se emocionam com as folclóricas. Mexem com ervas e chás, são primitivas e avançadas. Pulam da mesa do rei para um abrigo montanhês com o mesmo sorriso enigmático de prazer e sabedoria que iluminava as faces de sus ancestrais. Degustam um pão artesanal, receita medieval da velha senhora das montanhas com a mesma gula que o fazem em um banquete cinco estrelas, com pães ultra-sofisticados daquela celebridade da cozinha francesa. Amam em esteiras e em grandes suítes, desde que sejam felizes, pois ser feliz é sempre a única condição dessa gente estranha. É gente que compra briga pela criança abandonada, pelo velho carente, pelo homem miserável, pela falta de respeito humano… é gente que fica horas olhando as estrelas, tentando decifrar seus mistérios e sempre conseguem. Gente que lê em fundos de xícaras, em bolas de cristal, tarot, com pedras, na areia, nas nuvens, no fogo, no copo d’água… são muito estranhas! Oram para elementais, anjos e gnomos. Falam com intimidade com os Deuses e lhes chamam para um círculo, fazem fogueiras e dançam em volta… Viajam de avião, a pé, de carro e em lombos de animais, agradecendo pelas oportunidades que a vida lhes dá… aliais essa gente estranha agradece por tudo, até pela dor, que chamam de mãe, pois acreditam que é a forma mais rápida para evolução… Se reúnem em escolas iniciativas que chamam de coven, para mutuamente se bastarem, se protegerem, se resguardarem, resgatar valores, estudar. Muito estranhas as Bruxas. Mas estranha mesmo é a fé que as mantém vivificadas ao longo de cinco mil anos. Que seja abençoada toda essa gente estranha… e desconfio que é deste tipo de gente que a DEUSA precisa para o terceiro milênio

Graça Lúcia Azevedo
Senhora Telucama
maio/1999

Terceiro Olho

                                                     OLHO MÍSTICO  E O TERCEIRO OLHO

    Os designados "Hdab-stom" dos tibetanos – centros de convergência da energia inconsciente e pontos de projecção para a consciência cósmica – são considerados equivalentes aos chacras hindús. Também o «olho-místico» ou «olho de Hórus» dos antigos egípcios que concederia aos iniciados a clarividência, isto é, a visão directa do invisível, tem sido, por vezes, associado aos conceitos sobre o significado oculto da  glândula pineal das antigas culturas orientais.

     No século XVII, DESCARTES, no seu livro "De l’Homme", ainda fortemente influenciado pelas idéias dos antigos gregos, mas numa perspectiva puramente mecanicista, localiza a alma na pineal. Seria ali que, na sua concepção, se formaria o "spiritus animalis" que depois se distribuiria pelos ventrículos encefálicos. Destes fluiria através de pequenos poros e dos nervos (ocos, como na altura se pensava) para a periferia (músculos, glândulas, etc.). Os estímulos externos atuariam abrindo ou fechando aqueles poros ventriculares e sobre a própria pineal, aumentando ou diminuindo assim o fluxo do "spiritus animalis". A essência ancestral.

      Na Turquia acredita-se que o Olho Místico (Olho Grego ou Olho Turco) nos protege contra toda energia negativa e nos traz sorte. Quando existe algum "mau-olhado", o olho absorve a energia e se quebra, protegendo a pessoa da negatividade. Em turco é chamado de Nazar Bancugu (pronuncia-se Nazar Bonjoo), o olho azul. Em todos os lares turcos existe algum objeto com o Olho Místico, como também nos escritórios e nos carros.

 

Fonte: www.tempoglauber.com.br